Espaço Experimental: Educação Financeira

Entrevista concedida a TV UFPB em 2014, assista e conheça mais um pouco do nosso trabalho!

Aula de Encerramento

Na ultima apresentação de 2014, fez-se uma revisão dos principais assuntos tratados no decorrer das atividades ao longo do ano. As crianças foram notavelmente participativas, demonstrando ter assimilado os conteúdos e, principalmente, destacaram que estão levando os ensinamentos adquiridos em sala de aula para suas casas, influenciando a vida e a organização financeira de sua família, nos fazendo acreditar que se tornarão adultos conscientes de que é importante e necessário ter uma vida financeira organizada e bem estruturada, para assim, influenciar positivamente a economia, de um modo geral.

O Orçamento

A proposta desse encontro foi, através de apresentações em Power Point e vídeos (A história cantada do porquinho de chapéu), fazer com que as crianças percebam a importância do planejamento e do controle das finanças pessoais, para que se consiga poupar. Explicou-se que é preciso elencar as receitas, depois as despesas, para então verificar se o saldo é positivo (está sobrando algum dinheiro) ou negativo (está gastando mais do que recebe).

Ao final da aula expositiva, os alunos puderam elaborar seu próprio orçamento. Grande parte dos alunos não conhecia a figura do orçamento e se comprometeu a sempre elaborá-lo, reconhecendo sua importância para que se consiga poupar.

Bens Essenciais, Necessários e Supérfluos

A aula teve como objetivo apresentar as diferenças entre bens essenciais, necessários e supérfluos. Buscou-se também reforçar o entendimento de que antes de comprar, é preciso refletir sobre o que se está comprando, se essa compra é indispensável, transmitindo às crianças a ideia de que se deve administrar e usar o dinheiro de maneira consciente.

Observa-se que saber a diferença entre esses tipos de bens traz grandes benefícios para a vida adulta, haja vista que a consciência da importância da boa administração das finanças pessoais.

Por fim, realizou-se uma atividade onde deveriam elencar bens em cada categoria. Observou-se inicialmente certa dificuldade na diferenciação, porém ao longo da realização da atividade, essas dúvidas foram sanadas.

O que o dinheiro compra? E o que o dinheiro não compra?

Buscou-se nesse encontro ressaltar a importância de poupar, de planejar as finanças pessoais para que se consiga realizar sonhos, mostrando que é necessário haver controle de gastos, evitando assim, o consumismo. Mas deu-se a atividade uma abordagem que evidencia que, mesmo poupando e fazendo controle, há coisas e sonhos que o dinheiro não compra.

Os alunos foram incitados a debater sobre coisas que poderiam ou não comprar. E ao final do debate, foi montada a “Árvore dos Desejos”, onde escreviam nas folhinhas coisas que desejavam e explicavam se podiam ou não comprá-las. As próprias crianças chegaram a conclusão de que é preciso poupar para ter alguns de seus sonhos realizados, mas que esses não são os únicos tipos sonhos, haja vista que há outros relacionados ao lado emocional e afetivo.

Porque um Porquinho?

Esta aula teve caráter bastante lúdico. Em um momento de contação de  histórias, buscou-se trazer para as crianças a origem da simbologia do porquinho associado a poupança. Foi notável o interesse dos alunos, haja vista que foi proporcionado que ficassem bem à vontade, sentados no chão em circulo, e participaram ativamente da atividade, questionando e fazendo comentários bastante construtivos.

Ao final fez-se como atividade a pintura do Porquinho.

Entrega dos Cartões de Crédito e Débito

Inicialmente, as crianças foram questionadas se haviam guardado o contrato de abertura das contas assinado na aula anterior, e se o trouxeram para receber o cartão de crédito e débito. Feita uma revisão acerca do processo de abertura das contas, os alunos são incentivadas a pensar e escolher uma senha para o cartão que receberiam logo em seguida. Em seguida, as crianças assinam um termo de recebimento dos cartões e são alertadas de que a senha é de uso pessoal e intransferível, ou seja, não deve ser dita ou entregue a outras pessoas, para que não tenham problemas, como roubos, por exemplo.

Explica-se ainda que os cartões, confeccionados pela equipe de extensionistas, terão, dentro do projeto, representatividade semelhante aos cartões concedidos pelos grandes bancos, e que durante as aulas seguintes receberão, de acordo com a participação nas atividades desenvolvidas, as cédulas do projeto, que poderão ser depositadas em suas contas. 

Por estarem vivenciando uma atividade que retrata bem a realidade, e por estarem de posse de seu próprio cartão de crédito que seria utilizado simulando transações que estão acostumados a acompanhar os pais constantemente realizarem, as crianças estiveram o tempo todo bastante empolgadas e tiveram participação efetiva ao longo de toda a atividade.

Abertura da Conta

As crianças vivenciam nessa atividade, como se dá o processo de abertura de uma conta bancária. Inicialmente é feita uma aula expositiva acerca do tema, explicando que é necessária a assinatura de um contrato (o qual deve ser analisado com o máximo de cuidado, tendo em vista que a empresa, no caso o banco, pode se utilizar das cláusulas desse instrumento para cobrar do cliente taxas e serviços abusivos, etc). Posteriormente, tem-se a parte prática da atividade, com a entrega dos contratos, bem como sua leitura e análise junto aos alunos. Por fim, as crianças assinam os mesmos, e são alertadas de que preciso que o guardem, sendo incentivados a trazê-lo na aula seguinte.

Os alunos mostraram-se bastante entusiasmados com a atividade, sobretudo na parte prática, de análise e assinatura do contrato de abertura da conta.

Notas de Real

Nesta atividade, foram apresentadas as crianças, a moeda vigente no Brasil, bem como as novas cédulas e os dispositivos de segurança que nos permitem diferi-las uma nota falsificada. Os alunos mostraram-se bastante participativos, haja vista que além de apresentações e animações em Power Point, puderam identificar esses dispositivos de segurança nas próprias cédulas trazidas pela equipe de extensionistas.

Afinal, foi realizada uma dinâmica, onde as crianças deveriam, em equipes, montar um quebra-cabeça que formava o conjunto das novas cédulas de Real.

A História do Dinheiro

No reinício das atividades na Escola de Educação Básica da Universidade Federal da Paraíba, além da apresentação do que vem a ser o Projeto de Extensão Educação Financeira para Toda a Vida, as crianças puderam aprender sobre a história do dinheiro, a relação do escambo, e tiverem uma breve exposição sobre as notas disponibilizadas no mercado, utilizando recursos como apresentações em Power Point.

As crianças se mostraram bastante interessadas, e animadas com o retorno das atividades, e participaram ativamente das aulas, sobretudo demonstrando conhecimentos adquiridos nas atividades desenvolvidas no ano anterior.

Apresentação aos Alunos da Escola Estadual Sesqui Centenário 21/08/2014

Na atividade realizada com cerca de 90 crianças, foram trabalhados, por meio de apresentações dinâmicas, a origem do dinheiro, as novas cédulas do Real, bem como sua identificação, a moeda de outros países, noções de poupança, a elaboração de um orçamento pessoal e um minidicionário de finanças.

A ênfase da atividade foi dada, principalmente, a elaboração das duas últimas Quanto ao orçamento pessoal, levantou-se a importância do planejamento das despesas, a necessidade de que sejam inferiores as receitas, haja vista que, se bem estruturado e bem realizado, é uma ferramenta fundamental para fornecer de forma transparente a real situação financeira. Já no que se diz respeito ao minidicionário de finanças, foi abordada a percepção das crianças acerca de conceitos como: cartões de crédito e débito; dinheiro; investimentos; poupança.

Foi possível observar que as crianças, diferentemente daquelas que participam do Projeto Educação Financeira para Toda a Vida, não apresentam conhecimento satisfatório acerca dos temas abordados, muitas vezes chegando a desconhecer por completo o assunto. Percebe-se então a necessidade da implantação da Educação Financeira nas escolas, visando a formação de adultos capazes de ter uma vida economicamente saudável, planejando seu orçamento e administrando bem seu capital.

Semana Nacional de Educação Financeira 09/05/2014

A Semana Nacional de Educação Financeira tem o objetivo de divulgar a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), política pública lançada em 2010, por meio do Decreto nº 7.397, de 22 de dezembro de 2010, a fim de promover a educação financeira e previdenciária da população, bem como contribuir para o fortalecimento da cidadania, a eficiência e solidez do sistema financeiro nacional e a tomada de decisões conscientes por parte dos consumidores. Visa também estimular uma mobilização nacional pela educação financeira da população.   

Em consonância a este projeto, foram promovidas, no dia 09 de maio de 2014,, atividades de conscientização com as crianças da Escola Braz Baracuhy, no bairro do Castelo Branco, na cidade de João Pessoa. Foram trabalhados temas como a importância de poupar e diferenciação entre bens essenciais, necessários e supérfluos, através da apresentação de peças e brincadeiras, e distribuição dos ‘cofrinhos’.